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Monarchy

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O lente republicano da Universidade de Coimbra que, no ano de 1908, lançava uma acusação violenta contra a instituição, defendendo a laicidade do ensino e o laicismo, não é o mesmo que em 1918 se senta nos "doutorais", abrindo as portas ao regresso da tradição académica que, numa certa conjuntura (e só nela), pode ser entendida como uma das formas da Tradição? É o mesmo que permite a penetração do pensamento católico e da ação monárquica? Será esta uma questão relativa à "pessoa" de Sidónio ou uma questão resultante das "circunstâncias" em que pôde irromper um "movimento" que afinal o ultrapassa e que a história chamará "sidonismo"? Sidónio Pais terá sido, na verdade, um germanófilo, defensor de um sistema de poder autoritário, ou a sua presença ministerial em Berlim vale sobretudo como um elemento de vida, sendo sim significativa a sua afirmação presidencialista, como forma de encarar a República e como tentativa de a salvar da instabilidade permanente, regressando assim à lógica presidencialista americana e, sobretudo, brasileira, que marcou as primeiras propostas constitucionais portuguesas? Seja como for, para além de Sidónio está, sem dúvida, a representação do seu mito e a influência que ele exerceu numa direita republicana ou monárquica - a síntese pessoana do "Presidente Rei" é de um significado fundamental - para lá da sua morte trágica, em 14 de Dezembro de 1918. E não há nada como uma morte trágica para criar um mito ou mitos vários ... Partidos e associações cívicas de "direita" apelarão sempre para a imagem de Sidónio, caracterizando-se mesmo a elas próprias de "sidonistas", e para a imagem da "Ditadura", que passaria a ser designada não tanto como um regime de exceção, várias vezes assumido na Monarquia Constitucional ou na República, mas já como um "regime" em si mesmo, que daria origem a uma prática institucional de "terceira via". Por isso os salazaristas apelavam também para a ideia de um "novo Estado", de uma "República Nova" (como existira a ideia de uma "Monarquia Nova"), que sentiram, de forma indelével, na experiência ditatorial de Sidónio Pais. Entende-se, assim, toda a lógica de Salazar ao afirmar, em 28 de Maio de 1934: "As ditaduras não me parecem ser hoje parênteses dum regime, mas elas próprias um regime, senão perfeitamente constituído, um regime em formação. Terão perdido o seu tempo os que voltarem atrás, assim como talvez também o percam os que nelas supuserem encontrar a suma sabedoria política". Quem foi afinal Sidónio Pais? Dêmos a palavra a Malheiro da Silva e a todos os que, depois desta publicação, o quiserem criticar ou interrogar. E a sua tese é que Sidónio representou a via presidencialista da República, aproveitada - é verdade - por amplos sectores, durante a sua ditadura e depois dela, e representou, no fundo, a via autoritarista que a ideia de República também continha, como as ideias e as práticas da Revolução Francesa possuíam essa mesma tendência, conforme o procuraram provar alguns historiadores, como é o caso paradigmático de François Furet.

Despotism --- Monarchy. --- History.

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This study examines in detail the origins of ultraroyal hostility to the social and political changes rendered by the French Revolution. France has produced a variety of theories of decline, corresponding to the nation's changing political fortunes in Europe and the world. The Revolution represented another, at least temporary, victory of the state apparatus over local community and privilege, and it stimulated the longing, apparent in all parts of the country after the fall of Napoleon, for a return to older forms of society and government that were essentially provincial and rural. The stevedores of Marseille, the fisherman of Brittany, and the peasants of the Auvergne saw plainly enough that the Revolution had not solved the problems of poverty and economic distress. Like the nobles, the ex-parlementarians, and the descendants of local oligarchies, they were hostile to the ascendancy of Paris. On all levels of French society were those who selectively remembered the best of the Old Regime, dwelt on the most obvious failures of the Revolution's religious and welfare policies, and blamed facile utilitarians who did not understand tradition for the destruction of the pre-1789 institutions. This book examines in depth the form that ultraroyalism took in Toulouse.

Monarchy --- Toulouse (France) --- Politics and government. --- French monarchy --- Monarchy, French --- Tholoza (France) --- Tolosa (France) --- Tolose (France) --- Tuluza (France) --- European history

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ACTION — as in begin, genesis, motion — is a collection of poems ultimately concerned with form, those lines drawn in the sand that give way to the profanity of the holy, the holiness of the profane. Throughout ACTION, Opal engages the constraints inherent to seemingly fixed forms. From living with rheumatoid arthritis, to feeling for the edges of a sonnet tradition, to wrestling with the tenets of historical theology, this collection demonstrates that the only way to honestly submit to a form is to rage against it. However, to assume that this rage is not a kind of explosive joy—a Barthesian jouissance—would be to miss the point of poems that Dean Young has described as “radiant affirmations of life and art.”

Poetry. --- poetry --- sonnet --- formalism --- waxwings --- monarchy

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A study of "the ideological foundations" of the monarchical governments of Southeast Asia, specifically in Hindu-Buddhist cultures, this book examines political thought on the nature of rule.

Monarchy. --- Kingdom (Monarchy) --- Executive power --- Political science --- Royalists --- Southeast Asia --- Politics and government.